Você conhece alguém que se autossabota e se autodestrói para fugir da realidade e dos próprios sentimentos? Ou já viveu algo que jurou que jamais viveria e, por algum motivo, quando conseguiu se livrar do ocorrido, estava numa situação parecida novamente? Pode-se dizer que o medo é o que comanda essas atitudes e trata-se da autossabotagem.
Em entrevista ao Portal Papo de Mãe, a psicóloga Ana Café e idealizadora do Instituto Construir Ser, explica o porquê das atitudes autossabotadoras e autodestrutivas. A especialista afirma que muitos pacientes demoram para perceber que estão buscando, inconscientemente, situações repetitivas.
Esse é um dos motivos pelos quais as pessoas procuram ajuda para lidar com a autossabotagem. “Muitos buscam tratamento após perceberem que, ao longo da vida, adotam comportamentos autodestrutivos e repetitivos, apesar da percepção do mal que isso pode fazer, tanto para a pessoa quanto para os que estão à sua volta”, diz Ana Café.
Segundo a psicóloga, a dependência química pode ser um dos transtornos mais evidentes no comportamento autodestrutivo. Na entrevista, ela cita um texto escrito por Sigmund Freud, “O Mito de Sísifo”, em que ele fala sobre as experiências da autossabotagem e sobre como temos dificuldade em aprender com as experiências.
“Geralmente, este é um processo inconsciente, em que, frequentemente, o auto sabotador coloca a responsabilidade no mundo externo e em crenças fatalistas, se posicionando como vítima do processo. Essa atitude gera sentimentos de autopiedade e, muitas vezes, dependência, devido a dificuldade em crescer e se tornar independente”, afirma a psicóloga.
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